Não sabia quem ele era...
Só sabia que tinha uma orelha.
Achava engraçado,
Até saber que tristeza era.
Chorei e chorei,
Como nunca dantes,
Culpei-me e culpei-me,
Do meu humor infantil de uma criança, fria.
Fui violado pela sua pintura,
Pela sua emoção artística,
E sua arte mística.
Do seu passado, tenho ciúmes,
Pois vi um homem de talento.
Louco era considerado,
Para Paul Gauguin também...
Mas era essa loucura
Que o tornava genialmente doente
Crime? Talvez!
Génio? Sem dúvidas!
Apaguem-se os ventos
Abram caminhos de tanto perdão
Nada lhe valeu a loucura
Pois acabou, anos sozinho, sem cura nem coração.
13/10/97
terça-feira, 16 de junho de 2009
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