Do nada nasceu,
De onde água azulada cresceu.
Pura e efémera, no sempre,
Num movimento infantil, mas crente.
Nesta tranquilidade, entardece,
Tornando-se num desejo assombroso
E anormal como ervas no deserto.
Os olhos e as estrelas seguem-no,
Ao inexorável encontro com o céu aberto,
Até que se cria uma plana planície.
Planície de nome mas conquista de sobrenome,
Onde as flores caiem sem tocar em terra,
E o fim parece mais longe que o começo da serra.
A planície, no deserto-sem-fim.
12/8/97
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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